sexta-feira, 26 de outubro de 2018

Frase inspiradora:

"Conservação sem apropriação de sentimento é conservação vazia e inútil. É conservação nostálgica que não forma os liames da identidade.

A memória, nesse sentido, deve ser ativa e imaginativa, pois só se justifica a continuidade da vida de um artefato quando se reestabelecem relações desse com a nova vida que flui, relações que, portanto, também serão novas, ainda que se reportem à pré-existência. É preciso, então, que o patrimônio monumental seja transformado por forma criativa e também inovadora. De modo que essa nova relação acrescente valores novos àqueles já existentes."

Haroldo Gallo
Arqueologia, Arquitetura e Cidade: a preservação entre a identidade e a autenticidade
Patrimônio: atualizando o debate 
pag. 98

Postado por Cristiane Py

terça-feira, 16 de outubro de 2018

A morada no olhar dos teóricos da preservação

São Paulo - SP
A longa jornada que a preservação e a restauração trilharam desde o século XIX foi fundamental para uma mudança de olhar para a morada do homem comum. Abaixo tentaremos localizar, em cada teórico, indícios que favoreceram a preservação da arquitetura modesta na Carta de Veneza de 1964.
Cachoeira - BA
O arquiteto e restaurador da era iluminista desenvolveu todo o seu trabalho de restauro focado nas grandes obras da arquitetura gótica. Le Duc não só pesquisou profundamente a história, a técnica e os materiais da arquitetura medieval como também trabalhou diretamente na gestão de canteiros de obras.
É na experiência e na prática das obras de restauro que encontramos na teoria leduciana um olhar diferenciado para o homem comum. Não diretamente para a sua morada, mas sim para o seu trabalho manual tão imprescindível em um canteiro de obras.
 “Nossos operários, por serem inteligentes, reconhecem apenas a força da inteligência. Tanto são negligenciados e indiferentes em um canteiro em que o salário é a única recompensa e a disciplina o único meio de ação, quanto são ativos, cuidadosos, quando percebem uma direção metódica, segura em seu andamento, quando se tem o trabalho de lhes explicar a vantagem ou o inconveniente de tal método. O amor próprio é o estimulante mais enérgico entre esses homens associados a um trabalho manual e, ao se dirigir à sua inteligência, à sua razão pode-se tudo obter”.[1]
Santana do Parnaíba - SP
“... pois é ao se tornarem memoriais ou monumentais que os edifícios civis e domésticos atingem uma perfeição verdadeira ...”[2]
“... só posso considerar como um mau presságio para um povo quando suas casas são construídas para durar por uma geração apenas. Existe uma santidade na casa do homem de bem que não pode ser renovada em qualquer moradia levantada sobre ruínas...[3]
“... a atração de suas mais belas cidades reside não na riqueza isolada de seus palácios, mas na decoração requintada e cuidadosa das menores moradias de seus períodos de maior esplendor.”[4]
“ É preferível a obra mais rude que conta uma história ou registra um fato, do que a mais rica sem significado.”[5]
 “Só podemos orgulhar-nos do que nós mesmos criamos. Aquele que, num lugar deserto fabricou sua cama, sua mesa e sua cadeira com as árvores da floresta tem muito mais direito de orgulhar-se do que aquele que mandou construir um rico palácio para si.”[6]
Esses trechos dos livros A Lâmpada da Memória As Pedras de Veneza de John Ruskin mostram o quanto o principal teórico da preservação do séc. XIX estimava e admirava a arquitetura do homem comum. Na época do nascimento do Monumento Histórico, em que se reconheciam como tais apenas bens excepcionais, esse olhar para a arquitetura menor de Ruskin era uma visão vanguarda.
John Ruskin era um apaixonado pela arquitetura, lutou pela sua preservação e criticou abertamente a sociedade capitalista, industrial e materialista. Escritor, professor, crítico de arte, romântico da era Vitoriana e humanista, Ruskin também se mostrava moralista e um defensor de questões sociais. Se encantava com o pitoresco, com as paisagens do interior e em igual pesar com a arquitetura do homem comum. 
“Aforismo 28: A santidade do lar, para homens de bem.”[7]
“Aforismo 29: A terra é um legado inalienável, não uma propriedade.”[8]
Esses são dois dos seus aforismos impostos durante a leitura da Lâmpada da Memória. Ruskin não só tinha um olhar diferenciado para a arquitetura do homem comum, como também se preocupava com uma das principais causas da sua não preservação: a especulação imobiliária.
Um belo edifício sempre vale o terreno sobre o qual foi construído[...] não há jamais qualquer motivo válido para sua destruição.Se alguma vez chegou a haver, certamente não o será agora, quando o lugar tanto do passado como do futuro se encontra demasiadamente usurpado em nossas mentes pelo presente agitado e insatisfeito.”[9]
Marechal Deodoro - AL
Alois Riegl (1858-1905)
Alois Riegl, historiador de arte austríaco com formação em direito e filosofia e com  amplo trabalho desenvolvido na área de conservação em museus, no seu texto O Culto Moderno dos Monumentos (texto integrante de um projeto de lei), faz uma ampla reflexão crítica sobre o conceito de Monumento Histórico. Segundo Françoise Choay, ele aborda a questão não apenas por uma perspectiva profissional, mas trata-o como um objeto social e filosófico[10].
Riegl, na sua discussão teórica, nomeia valores para o Monumento Histórico e considera que a conservação deveria ser baseada no valor de antiguidade. Essa visão favoreceu a percepção e reconhecimento não só de objetos excepcionais mas também para qualquer obra humana que tivesse vivenciado pelo menos duas gerações.
Percebemos que esse olhar crítico e analítico de Riegl favoreceu também um olhar diferenciado e um reconhecimento desses valores na arquitetura do homem comum.
Riegl cita, como exemplo, um pedaço de papel contendo uma breve nota sem importância.
“Mas se o referido papel representasse o único testemunho artístico que tivesse ficado do seu tempo, ele seria considerado, apesar de sua pobreza, como um monumento de arte absolutamente indispensável.”[11]
E o historiador também faz a distinção entre monumento volível e monumento não volível. E sobre os monumentos não volíveis Riegl disserta:
“O interesse nesses casos ficam, sem dúvida, arraigado nos valores de memória, ou seja, a obra será considerada, sob esse ponto de vista, como monumento não volível. Devemos esclarecer que esse valor de memória não é relacionado à obra no seu estado de criação, mas à representação do tempo transcorrido desde a sua origem e que revela traços de antiguidade.[12]
Ouro Preto - MG
Max Dvořák (1874-1921)
Max Dvořák foi integrante da escola de Viena e discípulo de Riegl assumindo a direção do programa de conservação de monumentos públicos na Áustria após a sua morte.
O seu livro Catecismo da Preservação dos Monumentos tem caráter provocador, moralista e panfletário para tentar despertar na sociedade de massa o respeito pelo passado e sua preservação.
Seu texto se assemelha com os de Ruskin e veremos nas suas palavras um olhar de admiração para o pitoresco, a paisagem e a arquitetura do homem comum.
“Homens que desprezam a memória de seus pais e avós, sejam elas preciosas ou modestas, rejeitando-as como a um monte de lixo, são imaturos e insensíveis. Ao mesmo tempo, mostram-se inimigos de suas famílias, pois eliminam os testemunhos dos sentimentos que, na esfera da vida familiar, conferem à existência humana um conteúdo espiritual superior”[13]
“É certamente verdade que casas antigas são muitas vezes não apenas desconfortáveis, mas também anti-higiênicas. Obviamente, não é inevitável e tampouco inteligente derrubá-las uma pós outra por esse motivo, uma vez que, sem muito sacrifício, é possível adequá-las aos critérios de conforto e higiene necessárias. [...] sem dúvida, não é necessário reconstruir essas casas, mas elas podem ser mantidas, realizando-se as adaptações pertinentes.”[14]
E assim como Ruskin, Dvořák já enxergava na especulação imobiliária uma grande inimiga para a preservação.
“Muitas vezes a modernização e embelezamento da cidade são apenas um pretexto, uma vez que a verdadeira motivação encontra-se nos ganhos obtidos pelos especuladores imobiliários em prejuízo da comunidade. É contra eles que se devem erguer aqueles que realmente prezam a imagem artística de sua pátria.”[15]
São Paulo - SP
Gustavo Giovannoni (1873-1947)
O engenheiro civil, historiador de arte e urbanista italiano abordou intensamente a questão do urbanismo e restauro urbano nos seus textos. Giovannoni seguia uma linha de restauração intermediária entre Ruskin e Le Duc e valorizava a base documental para as obras de restauro seguindo uma teoria, também adotada pelo italiano Camillo Boito, conhecida como restauro filológico ou restauro científico. 
Até então os Monumentos Históricos eram avaliados de forma independente à sua inserção no tecido urbano ou ao seu ambiente sendo prática comum a remoção das arquiteturas menores para maior “valorização” do Monumento Histórico.
Giovannoni vai mudar essa maneira isolada de avaliar o Monumento Histórico. Ele  considerará o ambiente, no qual o monumento histórico está inserido, como parte do seu contexto e em alguns casos defenderá o centro antigo das cidades como um monumento único independente de um Monumento Excepcional.
“Não se trata mais, em virtude desse princípio, de atribuir, ou não, um valor de monumento a um edifício e de aplicar as medidas de estudo e de conservação apenas às obras mais importantes e mais belas; também as obras secundárias de devem beneficiar desses privilégios quando apresentam interesse, tanto em razão de seu caráter coletivo ou de suas relações com edifícios mais grandiosos, quanto pelos testemunhos que elas nos trazem da arquitetura corrente de diversas épocas.[16]
“... pela glória, pela poesia, pela beleza que conferem às nossas cidades, em muitas das quais todo o ambiente assume o caráter de monumento [...] estabeleceu como seu objetivo não apenas os monumentos maiores, mas também edifícios modestos, com importante interesse histórico e artístico, e os elementos que constituem o ambiente.”[17]
“Em Bolonha, pelo sentimento consciente dos particulares, que perceberam a importância dos elementos belos que cercavam suas casas, pela fecunda iniciativa de um grupo de artistas e de estudiosos reunidos, [...] toda uma séria de admiráveis obras que se haviam, com o tempo, tornado massas amorfas, voltou a luz. As casas [...] dos séculos XIV e XV refloresceram ao lados dos monumentos maiores, reapresentaram nas ruas da cidade torreada o fascínio de sua arte gentil.”[18]
Olinda - PE
A Carta de Atenas – 1931
A Carta de Atenas de 1931 foi o primeiro documento internacional sobre restauração e preservação. Se inspirou nos textos de Giovannoni mas a preocupação com a preservação da arquitetura menor ainda se mantinha vinculada a um bem excepcional.
“A conferência recomenda respeitar, na construção dos edifícios, o caráter e a fisionomia das cidades, sobretudo na vizinhança dos monumentos antigos, cuja proximidade deve ser objeto de cuidados especiais. Em certos conjuntos, algumas perspectivas particularmente pitorescas devem ser preservadas.”[19]
Vê-se ainda que a preservação do entorno do Monumento Excepcional não estava diretamente ligada às construções já existentes mas sim a sua organização espacial, a ser mantida nas novas construções, e ainda salienta que apenas em casos particulares, por questões pitorescas, as construções antigas deveriam ser mantidas e não considera valores memoriais, históricos ou estéticos como questões que validariam a preservação da arquitetura menor.

Goiana - PE
O Pós Guerra, o Restauro Crítico e a Carta de veneza.
O restauro crítico, teoria subsequente do restauro filológico, começará a ser discutido no pós guerra e será consolidado com a Carta de Veneza de 1964. Essa nova vertente vai manter a importância da base documental do restauro filológico mas vai inserir e valorizar uma leitura estética no Patrimônio Cultural.
A Carta de Veneza é, até os dias de hoje, o principal documento que indica diretrizes para a preservação e a restauração do Patrimônio Cultural. No primeiro artigo temos a consolidação do reconhecimento do valor da arquitetura do homem comum.
Artigo 1– A noção de monumento histórico compreende a criação arquitetônica isolada, bem como o sítio urbano ou rural que dá testemunho de uma civilização particular, de uma evolução significativa ou de um acontecimento histórico. Estende-se não só às grandes criações, mas também às obras modestas, que tenham adquirido, com o tempo, uma significação cultural.[20]
Mariana - MG
O Olhar para a Morada no Brasil.
O deputado pernambucano Luiz Cedro, em 1923, apresentou um projeto de lei para criar a Inspetoria dos Monumentos Históricos dos Estados Unidos do Brasil. Seu discurso, quanto da apresentação do projeto à Câmara, revela repercussões das ideias de John Ruskin, como a defesa da arquitetura residencial entre os objetos da preservação...[21]
“Essas velhas igrejas, com uma fisionomia arquitetônica tão original, e essas velhas casas coloniais que tanto nos comovem, na pitoresca ingenuidade de sua expressão, valem como uma documentação curiosa de nossa própria história.”[22]
O arquiteto Lucio Costa também tinha um olhar diferenciado para a arquitetura doméstica. Expoente da arquitetura moderna no Brasil, Lucio Costa, no início de sua carreira, participou do Movimento Neocolonial. Movimento este interligado tanto com o Movimento Modernista como também com a preservação de caráter nacionalista que despontava no Brasil no início dos anos 20. Costa também participou intensamente dos primeiros anos de atuação do SPHAN. Sobre a arquitetura doméstica o arquiteto dizia:
O ideal em arquitetura doméstica não é a casa de aspecto eternamente novo, reluzente, lustrada, polida, que parece gritar-nos: “Cuidado, não me toquem! Cuidado com a tinta!” Não ... longe disso. A verdadeira casa é aquela que se harmoniza com o ambiente onde situada está, que tem cor local; aquela que nos convida, que nos atrai, e parece dizer-nos: “Seja benvindo!”.[23]
Interessante notar que para Lucio Costa o valor de antiguidade, que Alois Riegl considerava como base primordial para a preservação, é, para o arquiteto brasileiro, um elemento essencial para a valorização da arquitetura doméstica. Ou seja, o desgaste natural do tempo e, podemos acrescentar também, com a história e as memórias acumuladas durante os anos as edificações domésticas se tornam mais interessantes e convidativas. 
Mario de Andrade, personagem indissociável da Semana de Arte Moderna de São Paulo e um “brasilista” convicto, foi um dos preservacionistas mais assíduos no Brasil. Foi ele quem elaborou o ante-projeto de lei para criação do SPHAN em 1936 e já sugeria neste documento o tombamento de uma residência neocolonial (O Solar Monjope no Rio de Janeiro, infelizmente demolido nos anos 70). O poeta também adquiriu em 1944 o sítio Santo Antônio em São Roque doando-o para o IPHAN após sua morte. Em 1975, sua morada em estilo eclético, construída em 1920 no Bairro da Barra Funda em São Paulo, foi tombada pelo Condephaat.
Já a cidade de São Paulo, que não possuía “riquezas” como as cidades que haviam sido capitais do Brasil, teve um olhar mais apurado para a preservação das suas moradas. As Casas Bandeiristas (Sitio dos Morrinhos, Casa do Tatuapé e Sitio Mirim) foram tombadas pelo IPHAN respectivamente em 1948, 1951 e 1973, mostrando um olhar, por parte do Órgão Federal de Preservação, que nos faz lembrar as palavras de Gaston Bachelard: 
  “Até a mais modesta habitação, vista intimamente, é bela.”
Penedo - AL 

*imagens da autora
Postado por Cristiane Py

Bibliografia:
BACHELARD, Gaston.A Poética do Espaço. Coleção Os pensadores, 1984, Editora Victor Civita.
BOITO, Camillo. Os Restauradores. Arte & Ofícios. 
BRANDI, Cesare. Teoria da Restauração. Arte & Ofícios
CHOAY, Françoise. A Alegoria do Patrimônio. Editora Unesp.
________ O Patrimônio em Questão. Editora Fino Traço.
________ Sete Proposições sobre o conceito de autenticidade e seu uso nas práticas do patrimônio histórico. Conference de Nara sur l’authenticité, Paris Unesco, 1995, pp 101-120
CURIE, Pierre. Poussin Restauração. Imprensa Oficial.
DVOŘÁK, Max. Catecismo da Preservação de Monumentos. Arte & Ofícios.
GIOVANNONI, Gustavo. Textos Escolhidos. Arte & Ofícios. 
KRUCHIN, Samuel. Kruchin Uma poética da História, Obra de Restauro, editora C4.
KÜHL, Beatriz Mugayar. Preservação do Patrimônio Arquitetônico da Industrialização. Ateliê Editorial.
LEMOS, Carlos A. C. O que é Patrimônio Histórico. Editora Brasiliense.
MARTÍNEZ, Ascensión Hernández. La Clonacion Arquitectonica y el Retorno del Aura: La Fetichización da Arquitetura Contemporânea.
MENESES, Ulpiano T. Bezerra. Os Usos Culturais da Cultura, Turismo, Espaço, Paisagem e Cultura. Editora Hucitec.
________. A História Cativa da Memória?. Rev. Inst. Bras., SP, 34:9-24, 1992.
MONNIER, Gerard. O Edifício, Instrumento do Evento: uma problemática, revista CPC São Paulo, n. 7, pp 7-19, nov. 2008/abr./2009.
________.O Edifício Evento, a História Contemporânea e a Questão do Patrimônio. Desígnio, 2006 (2007), n. 6, pp 11-18.
PINHEIRO, Maria Lucia Bressan, Neocolonial, Modernismo e Preservação do Patrimônio no Debate Cultural dos anos 1920 no Brasil. Edusp, FAPESP.
 _______. William Morris e a SPAB. Rotunda, 2004, n. 3, pp.22-35.
RIEGL, Alois. O Culto Moderno dos Monumentos. Editora Perspectiva.
RUFINONI, Manoela Rossinetti. Preservação e Restauro Urbano. Edusp FAPESP
RUSKIN, John. A Lâmpada da Memória. Artes & Ofícios. 
________ As Pedras de Veneza. Martins Fontes.
TIRELLO, Regina A. O Restauro de um Mural Moderno. Série Estudos CPC.
VIOLLET-LE-DUC, Eugene Emmanuel. Restauração. Artes & Ofícios.
CARTA DE ATENAS– site do Iphan - http://portal.iphan.gov.br.
CARTA DE VENEZA– site do Iphan - http://portal.iphan.gov.br.
CARTA DE WASHINGTON – site do Iphan - http://portal.iphan.gov.br.


[1]Viollet Le Duc, Restauração, Artes & Ofícios, p. 62 – grifo nosso.
[2]John Ruskin, A Lâmpada da Memória, Artes & Ofícios  p. 55 – grifo nosso.
[3]Ibidem, p. 56 – grifo nosso.
[4]Ibidem, p. 60 – grifo nosso.
[5]Ibidem, p. 63.
[6]John Ruskin, As Pedras de Veneza, Martins Fontes, p. 135.
[7]John Ruskin, A Lâmpada da Memória, Artes & Ofícios, p. 56.
[8]Ibidem, p. 66.
[9]Ibidem, p. 83 – grifo nosso.
[10]Françoise Choay, A Alegoria do Patrimônio, edit. Unesp, p. 108.
[11]Alois Riegl, O Culto Moderno dos Monumentos, edit. Perspectiva, p. 33.
[12]Ibidem, p. 37 - grifo nosso.
[13]Max Dvorak, Catecismo da Preservação do Monumento, Artes & Ofícios, p. 69,70.
[14]Ibidem, p. 77.
[15]Ibidem, p. 84.
[16]Gustavo Giovannoni, Textos Escolhidos, Artes & Ofícios - A Restauração dos Monumentos na Itália, p. 181 – grifo nosso.
[17]Ibidem - Verbete: Restauro dos Monumentos, p. 192 – grifo nosso
[18]Ibidem - O Desbastamento de Construções nos Velhos Centros, p. 157, 158.
[19]Carta de Atenas, Art. III, outubro de 1931, site do Iphan.
[20]Carta de Veneza, maio de 1964 – site do Iphan – grifo nosso.
[21]Maria Lucia Bressan Pinheiro, Neocolonial, Modernismo e Preservação do Patrimônio no Debate Cultural dos anos 1920 no Brasil, edusp, FAPESP, p. 260.
[22]Ibidem
[23]Ibidem, p. 183.