"Conservação sem apropriação de sentimento é conservação vazia e inútil. É conservação nostálgica que não forma os liames da identidade.
A memória, nesse sentido, deve ser ativa e imaginativa, pois só se justifica a continuidade da vida de um artefato quando se reestabelecem relações desse com a nova vida que flui, relações que, portanto, também serão novas, ainda que se reportem à pré-existência. É preciso, então, que o patrimônio monumental seja transformado por forma criativa e também inovadora. De modo que essa nova relação acrescente valores novos àqueles já existentes."
Haroldo Gallo
Arqueologia, Arquitetura e Cidade: a preservação entre a identidade e a autenticidade
Patrimônio: atualizando o debate
pag. 98
Postado por Cristiane Py
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